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Estudo das Comunidades Portuguesas em França 2010
45% dos portugueses e luso descendentes a viver em França dizem não pretender regressar a Portugal
De acordo com o “Estudo das Comunidades Portuguesas em França, 2010”, realizado pela Fundação Vox Populi, os portugueses e luso descendentes a viver em França, estão divididos entre permanecer no seu país de acolhimento (45%) e regressar a Portugal (42%). Os que não pretendem regressar, alegam, maioritariamente, como razão para ficar o facto de terem família em França (45%).
“Os portugueses de França, trazem Portugal no coração, mas a balança começa a inclinar-se para a terra onde ganham o pão de cada dia. Revelam um sentimento de abandono por parte dos nossos governantes. Foi por reconhecer a sua importância que nós, na Fundação Vox Populi, sentimos o dever de auscultar e dar a conhecer a opinião destes portugueses. Afinal, é uma forma de exprimir o nosso lema: Sou português, tenho opinião, cuido o futuro”, declarou Luís Queirós, Presidente da Fundação Vox Populi
Conheça aqui o estudo Portugueses e Luso-descendentes em França 2010
Arranca o Programa NEPSO 2011, em Portugal
Foi no passado sábado 15 de Janeiro de 2011, na Escola Alemã, em Telheiras, que foi dado o pontapé de saída do projecto NEPSO, promovido, em Portugal, pela Fundação Vox Populi.
Para participar nesta primeira sessão de formação, estiveram cerca de 80 professores que vieram de todo o país, alguns deles obrigados a cansativas e longas viagens. As instalações onde se realizou o encontro eram óptimas, o ambiente era o melhor, havia boa disposição e vontade de aprender.
Aberta a sessão e depois de dadas as boas vindas e introduzido o tema pela Dra. Paula Queirós, foi a vez do Presidente da Fundação Vox Populi nos falar da razão de ser do projecto. Contou a sua experiencia de longos anos na actividade de pesquisa de mercado e de opinião. Falou dos tempos iniciais que remetem para a formação da Marktest, e enunciou os propósitos da Fundação que ele criou juntamente com a sua mulher: a utilização da opinião ao serviço da cidadania, colocando um ênfase para a sustentabilidade.
Referiu-se aos projectos de pesquisa que são o objecto do programa NEPSO, e tentou mostrar aos professores que não é preciso ser especialista nem dominar a estatística para ter sucesso na realização destes projectos do programa NEPSO. Empenho, trabalho e bom senso são a parte mais importante.
A representante do Ministério da Educação, Dra. Dalila Baptista, realçou a importância da opinião nas sociedades democráticas onde nos inserimos, e deixou expresso o interesse do seu departamento neste tipo de iniciativas.
Foi depois o momento de falar da organização do programa NEPSO deste ano; dos projectos dos seus objectivos, das fases que o integram e dos timings previstos.
A directora do Instituto Paulo Montenegro, no Brasil, onde se iniciou este programa, saudou, num vídeo gravado, os presentes e desejou-lhes sucesso. Foi também mostrado, num vídeo, um exemplo brasileiro onde era evidente a alegria e ao ambiente festivo dos participantes.
O Dr. Tomé Gil da escrita Digital, apresentou o projecto do novo site, que se espera estar desenvolvido, no final de Janeiro, e que vai ser a plataforma central onde se vão desenvolver todos os projectos.
Seguiu-se o almoço, um momento de convívio para todos os participantes deste encontro.
Na parte da tarde tivemos o privilégio de ouvir o presidente da Apodemo, que duma forma por vezes divertida, falou sobre a sua experiência pessoal, e destacou os aspectos de ética e deontologia que devem se observados em qualquer projecto de pesquisa de opinião: o respeito pelo entrevistado, pelo anonimato e a confidencialidade dos dados. Sem esquecer os cuidados especiais que se devem ter ao entrevistar crianças. Relatou situações por ele vividas, algumas bem curiosas, e deixou nos presentes a vontade de prosseguir nesta actividade.
A Dra. Bárbara Gomes que dirige uma área de estudos na Marktest que inclui os estudos de opinião, falou das sondagens políticas, da sua história e da sua experiência pessoal.
Destacou a importância de detalhar todos os procedimentos que devem ser registados num a ficha técnica, e mostrou as várias fases do estudo desde a preparação, o questionário, a supervisão, a validação e o processamento dos resultados e, finalmente a sua publicação na imprensa, quando os resultados se tornam públicos. Realçou a importância destes estudos ganharem importância, quando são feitos regularmente, com uma metodologia permanente.
Depois de um “coffe break” seguiu-se a formação propriamente dita, em que a Dra. Paula e o Dr. Luís Queirós apresentaram os primeiros módulo que dizem respeito a:
1. Escolha do tema, seu enquadramento definição dos objectivos genéricos e detalhados
2. Definição do Universo
3. Desenho e selecção da amostra
4. Definição da metodologia de inquirição a utilizar
5. Questionário
6. Pré-teste
Muito mais haveria para falar, mas a muito dos professores ainda esperava um longo caminho de regresso. Foi o tempo das despedidas com a promessa de que a próxima acção de formação terá lugar mais a norte.
Nesta primeira acção não podemos deixar de destacar o ambiente e o profissionalismo dos elementos da Escola Alemã e do serviço de almoços e cafés.
Foi também importante o apoio da ART (Associação de Residentes de Telheiras)
Agora é tempo de começar a trabalhar.
E nada melhor do que começar por aprofundar o tema e detalhar os objectivos.
Até breve e
Bom trabalho!
Fundação Vox Populi, arranca com o Uso Pedagógico dos Estudos de Opinião nas Escolas Portuguesas
15 de Janeiro, Lisboa
A Fundação Vox Populi, em parceria com o instituto brasileiro Paulo Montenegro, promove, no quadro do programa Nepso, iniciativa inovadora que visa ensinar os alunos portugueses a realizar sondagens de opinião, a primeira formação a cerca de 100 professores das escolas nacionais, no dia 15 de Janeiro, nas instalações da Escola Alemã, em Lisboa, a partir das 11h00.
Marcam presença no evento, para além do grupo de formandos, o presidente da Fundação Vox Populi e Chairman do Grupo Marktest, Luís Queirós, a Vice-Presidente do Conselho da Fundação Vox Populi e responsável pela implementação e acompanhamento do projecto nas escolas, Paula Queirós, a Directora Executiva do Instituto Paulo Montenegro e representantes das três entidades que apoiam o projecto, Ministério da Educação, presidente da APODEMO e Marktest.
O programa, que conta com a participação de 62 escolas de todo o país, que abrangem mais de 1800 alunos e mais de 150 professores, convida, durante o ano lectivo 2010/2011, os alunos participantes a desenvolver um projecto de estudo de opinião, focado em aspectos de âmbito escolar ou comunitário, designadamente violência escolar, sustentabilidade e ambiente, tabagismo, entre outros. A Fundação Vox Populi assegura, neste processo, a formação necessária, através de técnicos do sector especializados, sendo já a primeira no dia 15 de Janeiro, e o acompanhamento nas várias fases de desenvolvimento do projecto.
Os autores do estudo de opinião premiado por um júri nacional, recebem um prémio pecuniário no valor de 5.000 euros e uma viagem ao Brasil (para um professor e um aluno), que contempla a participação no congresso anual do Instituto Paulo Montenegro – IBOPE UNESCO, que conta com a presença de educadores, de estudantes e de académicos de diversas partes da América Latina e da Europa envolvidos no programa “Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião”.
Participam neste programa escolas dos distritos de Aveiro, de Braga, de Bragança, de Castelo Branco, de Coimbra, de Évora, de Faro, de Leiria, de Lisboa, do Porto, de Santarém, de Setúbal, de Viana do Castelo, de Vila Real e de Viseu. Porto (24 candidaturas), Lisboa (15 candidaturas) e Aveiro (15 candidaturas) foram os distritos com mais projectos apresentados, enquanto que nos distritos de Coimbra e de Viana do Castelo foi submetida somente uma candidatura.
Fundação Vox Populi lança “Avaliação do Estado da Nação 2010”
Portugueses avaliam muito negativamente o Estado da Nação
O Índice de avaliação do Estado da Nação 2010, levado a cabo pela Fundação Vox Populi, em parceria com a Marktest, mostra que os portugueses têm uma imagem muito negativa do estado do seu país. A nota média, resultante da avaliação que os portugueses fazem relativamente a 14 dimensões[1] de envolvência social, é de 7,2 numa escala de 20.
A Corrupção, a Justiça e a Economia Nacional foram os três indicadores que receberam uma avaliação mais negativa, o primeiro indicador com 2,6 e os outros com 3,3.
Os temas que os Portugueses identificaram como tendo uma avaliação mais positiva foram a Imagem de PortugalQualidade de Vida (nota 12,2) e Meio Ambiente (nota 9,8). De destacar ainda que o cenário da Educação em Portugal (com nota final de 8,7) é visto por 22,3 por cento dos inquiridos como Mau e a Conflitualidade no Mundo (com nota muito baixa de 3,5) também recebe um Mau por 48,6 dos portugueses. (nota 13,0),
Avaliação Sectorial
Indicadores
Nota Média
Corrupção
2.6
Economia Nacional
3.3
Justiça
Conflitualidade no mundo
3.5
Imigração
6.2
Segurança
6.3
Saúde
7.1
Democracia
7.3
Economia Pessoal e familiar
8.5
Educação
8.7
Meio Ambiente
9.8
Qualidade de vida
12.2
Jornalismo
12.3
Imagem de Portugal
13.0
Ao nível sócio demográfico constatamos que as Mulheres são mais negativas (6,8 valores em 20) do que os Homens (7,6 valores em 20) a classificar o Estado da Nação. Os mais velhos, acima dos 55 anos são os mais críticos (6,3 valores em 20) na avaliação enquanto os mais jovens, de 18 e 34 anos, são mais generosos (8,1 valores em 20). As classes Média Baixa/Baixa (6.7 valores em 20) classificam pior do que a classe Média (7,4
valores em 20) e a Alta/Média Alta (8,2 valores em 20).
Diz Luís Queirós, Presidente da Fundação Vox Populi e Chairman do Grupo Marktest:
“Os portugueses fazem uma avaliação muito negativa do seu país. Numa escala de 0 a 200 – uma forma de recriar a velha escala académica de 0 a 20 – o “estado da nação” recebe a nota de 72 pontos (ou 7,2 valores numa escala de 20, se preferirem), nota que, nas classificações simplificadas das provas, deveria corresponder a “medíocre”. Este estudo, que passará a ser realizado anualmente, é um contributo que a Fundação Vox Populi quer dar a Portugal, contribuindo para um melhor conhecimento de nós próprios enquanto povo, e que, desejamos, sirva para todos melhorarmos”,
[1] Saúde, Justiça, Segurança, Democracia, Conflitualidade, Economia Nacional, Corrupção, Economia Pessoal e Familiar, Jornalismo, Imigração, Qualidade de Vida, Imagem de Portugal, Meio Ambiente, Educação
Portugal - O Estado da Nação 2010 - Avaliado pelo portugueses
A Fundação Vox Populi acaba de lançar o estudo: Portugal - O Estado da Nação 2010, uma avaliação feita pelos portugueses sobre Portugal.
Foram 14 os temas analisados e os resultados são o espelho de Portugal
Luís Queirós, Presidente da Fundação Vox Populi e Chairman do Grupo Marktest, assim o diz:
O Espelho da Nação
Os portugueses, entrevistados, pela Marktest, para este estudo concebido pela Fundação Vox Populi, fazem uma avaliação muito negativa do seu país. Numa escala de 0 a 200 – uma forma de recriar a velha escala académica de 0 a 20 – o “estado da nação” recebe a nota de 72 pontos (ou “7,2 valores” na escala de 20, se preferirem), nota que, nas classificações simplificadas das provas nos antigos liceus, deveria corresponder a “medíocre”.
É uma nota média, calculada a partir de um conjunto de catorze outras notas atribuídas a outras tantas dimensões, as quais, no nosso entender, caracterizam o desempenho de Portugal. Mas, sendo Portugal o conjunto dos portugueses (os que estão vivos, os que já partiram e os que hão-de vir, como definiu Hernâni Lopes), esta é uma forma reflexiva de os portugueses se auto classificarem. Será, pois, a imagem que o espelho nos devolve de nós próprios. O que se torna algo paradoxal, pois parece existir na nossa mente a distinção entre “nós” e os “outros” quando de portugueses falamos.
E, concluo eu, serão os “outros” e não “nós” próprios que classificamos com estas notas tão baixas, ao verificar quão generosos somos, por exemplo, a avaliar a “ Imagem que damos no Mundo”, a mais elevada no conjunto das catorze. Será porque, nessa dimensão particular, estamos a avaliar ao mesmo tempo “nós” e os “outros” ? E não aceitamos dar uma imagem negativa de nós próprios? E, ao atribuir nota “mau” à dimensão “Corrupção”, estamos seguramente a falar dos “outros” ou de “outros” portugueses. E, finalmente, como explicar esta aparente contradição que está patente no facto de atribuirmos a nota “33” ao “Estado Económico do País” e a nota “85” à nosso própria situação económica individual? Como se cada um de nós se considerasse a única parte sã de um corpo em putrefacção!
Foi este estudo realizado no primeiro semestre de 2010, tendo sido inquiridos cerca de dois mil e quatrocentos portugueses. Com a volatilidade e com a rapidez com que as coisas acontecem, poderá ser que esta avaliação, apenas alguns meses depois, já esteja desactualizada, tendo em consideração as convulsões financeiras que o mundo, e muito em particular o nosso país, tem atravessado. Mas o estudo vai repetir-se todos os anos, e isso vai permitir-nos aferir as mudanças.
Este é o contributo que a Fundação Vox Populi quer dar a Portugal, colocando-lhe, à sua frente, um espelho onde se poderá mirar. Queremos contribuir para um melhor conhecimento de nós próprios enquanto povo. E esta é a nossa quota-parte para o esforço que acreditamos necessário para levantar, hoje e sempre, o “Esplendor de Portugal”
Luís Queirós
Presidente
Está disponivel na nossa área de Opinião, na página IVP - Indice Vox Populi o relatório completo com os resultados desta análise.
Nepso Escola- Opinião 2010/2011 - "100 estudos de opinião"
A Fundação Vox Populi tem o prazer de anunciar as 100 candidaturas que foram aceites para desenvolverem o projecto Nepso Escola-Opinião 2010/2011.
São 100 os projectos que serão desenvolvidos ao longo deste ano lectivo em escolas portuguesas.
Estes 100 projectos abrangem 61 escolas, mais de 1800 alunos, mais de 170 professores,
36 turmas do Secundário , 60 do Básico e ainda 3 do CEF e 1 do EFA.
Espalham-se por todo o país, desde Boticas a Portimão.
Ver listagem das candidaturas aceites na área de Opinião - Nepso - Escola Opinião
Fvp dinamiza um dos concelhos mais pobres do País
Prémio Ribacôa 2010-2011 - distingue projecto de permacultura para S. Pedro de Rio Seco
O Prémio Ribacôa 2010/2011 distinguiu o projecto “Um Novo Rumo para S. Pedro do Rio Seco”, de Caetana Serôdio, licenciada em História da Arte, José Lambuça, licenciado em Biologia ambiental Terrestre e Tiago Silva, licenciado em Biologia e com mestrado em Ecologia e gestão ambiental, baseado nos princípios da permacultura e que pretende colocar S. Pedro do Rio Seco como referência regional de produtos alimentares (hortícolas e frutícolas) de qualidade, produzidos e distribuídos localmente, numa óptica de sustentabilidade e respeito pela natureza.
A atribuição do prémio, no valor monetário de 11 mil Euros, destinado à concretização e atribuído ao longo do seu desenvolvimento e implementação, foi deliberada no dia 22 de Novembro, numa cerimónia em que estiveram presentes Luis Queirós, presidente do júri do Prémio e da Fundação Vox Populi (Fvp), José Alberto Morgado, em representação da Câmara de Almeida, Manuel Alcino Fernandes, em representação da Associação Rio Vivo, Telmo Cunha, em representação da Associação dos Amigos de Almeida e Maria José Dinis da Fonseca em representação da ASTA.
O projecto alia práticas agrícolas tradicionais com ideias inovadoras, proporcionando o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor, e prevê a plantação de uma horta orgânica, um pomar/bosque alimentar, um viveiro de plantas autóctones e uma estufa. Com os produtos produzidos pretende-se a médio/longo prazo suplantar as necessidades básicas alimentares de hortícolas e frutícolas da população da aldeia e, eventualmente, de comunidades vizinhas.
O trabalho tem o seu início já em Dezembro, com o reconhecimento da aldeia e zona envolvente, seguindo-se a análise da meteorologia agrícola regional e inventário vegetal das espécies adaptadas ao clima, a construção da estufa, o tratamento e preparação do solo, as plantações das diversas espécies adequadas a cada mês e respectiva manutenção, e, finalmente, a colheita de Verão e a plantação de inverno.
Luís Queirós, Presidente da Fundação Vox Populi e membro do júri, enfatiza que é “urgente trazer os jovens para os concelhos mais pobres, despovoados e envelhecidos. Este Prémio foi pensado para os estimular e impulsionar a criarem projectos que os façam conhecer, respeitar e valorizar o desenvolvimento sustentável dessas localidades.”
Além do primeiro prémio, a Fvp dispõe-se ainda apoiar mais dois projectos que estiveram a concurso, com a quantia de cinco mil euros a cada, se a Associação dos Amigos de Almeida e a Câmara de Almeida apoiarem com semelhante verba. São eles a “Flora Autóctone Portuguesa - Produção em viveiro para utilização florestal e ornamenta”l e a “Estrutura Ecológica Municipal do Concelho de Almeida - Soluções inovadoras no domínio do planeamento e design de paisagens rurais e urbanas do município”.
Criado em 2009, o Prémio Prémio Ribacôa, sob o tema “A Caminho da Transição”, premeia candidaturas dedicados a incentivar a implementação de projectos de desenvolvimento sustentável no concelho de Almeida, um dos concelhos mais pobres do país.
Prémio Nepso Escola Opinião 2010/2011
A Fundação Vox Populi desafia escolas a realizarem estudos de Opinião
Com o objectivo de promver o uso pedagógico dos estudos de Opinião e incentivar os nossos jovens à prática da cidadania, a Fvp lança o concurso Nepso – Escola-Opinião, em parceria com o Instituto Paulo Montenegro, destinado a alunos do 3º ciclo do ensino básico e do secundário nas diferentes modalidades de educação e formação, das escolas localizadas em Portugal.
Os alunos são desafiados a organizarem-se em grupos, ou turmas e, sob a orientação de um professor, desenvolverem um projecto de estudo de opinião, focado em aspectos de âmbito curricular ou comunitário.Pode ser levado a cabo um estudo de Opinião sobre um tema que já tenha sido identificado e esteja a ser trabalhado no âmbito de uma disciplina ou em área de projecto.
Pretende-se, deste modo, estimular nos jovens a capacidade de análise e interpretação de dados e a tomada de consciência das realidades envolventes.
Ao estudo de opinião premiado, por um júri nacional, serão atribuídos 5.000 euros e uma viagem ao Brasil (para um professor e um aluno), que contempla a participação no congresso anual do Instituto Paulo Montenegro – IBOPE UNESCO, que reúne educadores, estudantes e académicos de diversas partes da América Latina e da Europa envolvidos no programa “Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião”
As candidaturas estão abertas até dia 26 de Novembro de 2010. Para concorrerem terão que preencher um formulário e enviá-lo através do email geral@fvp.pt, bastando referir no assunto o Prémio Nepso Escola Opinião 2010/2011.
Ver regulamento e fazer download do formulário de inscrição na página do nosso site: Nepso Escola Opinião
Será comunicado, através do site da Fundação Vox Populi, o nome de todas as candidaturas aceites. Depois, é só desenvolverem os estudos ao longo do ano lectivo e apresentá-los no final.
O anúncio do estudo de opinião vencedor será feito uma semana após o término da apresentação de todos os trabalhos e da avaliação dos mesmos por um júri de cinco elementos.
“O Poder das Sondagens”
Quanto é que a opinião dos cidadãos pode mudar a opinião dos governantes?
Será que vale a pena responder às Sondagens?
Será que quem tem o direito e o dever de mudar o rumo das coisas, ouve os portugueses a partir das sondagens?
Ora leiam ...
Já alguma vez ouviram dizer:“as sondagens valem o que valem”- Quem diz isto?
Mas esta semana ouviu-se o contrário: “...mas o que é que as sondagens têm a ver com a mudança de rumo radical que aconteceu entre o almoço de Sócrates de quarta feira e o jantar de ontem do primeiro ministro? Será que as sondagens lhe tiraram o apetite de provocar uma crise política?... Se calhar não foi o Cavaco, Merkel e Sarkozy que ajudaram a precipitar um acordo. Foram os eleitores portugueses que forçaram um acordo entre Sócrates e Passos. “, escreveu o subdirector do diário económico. (veja a notícia completa)
http://economico.sapo.pt/noticias/o-poder-das-sondagens_103090.html
O “Estado da Nação” chumba no exame dos portugueses
A Fundação Vox Populi apresentou há dias o Índice Vox Populi que mede a forma como os portugueses avaliam o estado da nação. Uma outra forma de ler os números relativos a essa avaliação consiste em calcular a nota média, numa escala de 0 a 20 valores, que os inquiridos atribuem aos vários indicadores que constituem o índice. Poderemos, desta maneira, e depois de calcular a média final, ficar a saber se essa avaliação final será positiva ou negativa, e concluir se o estado do país “passa” ou “reprova” no exame dos seus cidadãos.
No exercício que fizemos, foi como se pedissemos aos portugueses que atribuíssem uma nota de 0 a 20 valores a cada um dos 14 itens considerados. É como se estivessem a atribuir classificações a diferentes disciplinas de um mesmo programa curricular. Deste grande júri de portugueses, nós eliminámos aqueles elementos que se não se pronunciam (trata-se do “não sabe/não responde” dos inquéritos), e eliminámos também aqueles que se refugiam na nota 10, pois sabemos nós, por experiência, que o facto de atribuir essa nota, revela menos interesse em classificar, ou é uma forma dos entrevistados “esconderem” a verdadeira opinião.
Ao valor médio final obtido por cada item, chamámos nós a “nota expressiva”, por ter sido atribuída por aqueles que de forma mais crítica (positiva ou negativa) exprimiram a sua opinião.
Por outro lado, e para dar maior consistência aos resultados, nós incluímos na análise o conjunto das duas vagas (primeiro e segundo trimestre). Trata-se, pois de um resultado médio do primeiro semestre de 2010, com a vantagem de se basear numa amostra alargada e, por causa disso, geradora de uma menor margem de erro amostral.
Os resultados finais obtidos foram estes:
Quadro de notas atribuídas ao estado da Nação - 1º sem 2010
Indicador
Nota atribuída
entre 0 e 20
(valores)
Imagem de Portugal no Mundo
13,3
12,6
Qualidade de Vida
12,4
Ambiente
9,4
Economia Pessoal
8,6
8,1
8,0
7,3
6,0
Conflitualidade Internacional
3,4
3,2
3,1
2,6
Média Final
7,2
Fonte; Fundação Vox Populi, Marktest. Conceitos e metodologia ver em www.fvp.pt
Feitas as contas, os resultados são reveladores: nas 14 disciplinas que constituem o “currículo” do estado da nação, os portugueses só atribuem nota positiva a 3 que são: “A imagem de Portugal no Mundo” , “O desempenho dos jornalistas” e a “Qualidade de vida”. Ficando” O ambiente”, com 9,4 valores, muito próximo da nota positiva.
Não deixam de ser curiosos estes dados: os portugueses acham que a imagem do país lá fora é boa, que não estão mal de qualidade de vida (por enquanto, acrescentamos nós!), e acham que os jornalistas (e a comunicação social) têm um bom desempenho, que é quase o mesmo que dizer que consideram que os mensageiros não são os culpados das más notícias.
Algumas “disciplinas” recebem notas extremamente negativas a denunciar que o desempenho do aluno (Portugal), nestas matérias, é particularmente fraco. São os casos da “Justiça” e da “Corrupção”. “A conflitualidade no mundo” – quase lhe chamaríamos disciplina extracurricular, dado que é um assunto externo mas que afecta o nosso ânimo - recebe também uma nota muito má. Finalmente, a nota da “Economia nacional”, que surge em penúltimo lugar com 3,1 valores, reflecte a crise que enfrentamos .
Calculada a média final, usando factores de ponderação relacionados com a preocupação atribuída a cada item, Portugal recebe dos seus habitantes uma miserável média final de 7,2 valores.
Que não lhe dá acesso ao ensino superior, e que nos vai obrigar a repetir alguma cadeiras e a ter de trabalhar muito e bem para subir a nota.